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Respiração, conexão mente e corpo.

por Laudio Nogues, especialista em General Managment, Global Leadership, instrutor de Mindfulness pelo Centro de Mindfulness, sócio e fundador da Linha da Vida Consultoria de Carreira e Negócios.

Mulher sentada em cima da mesa de um escritório, em posição de meditação, com papéis pairando no ar.

Será que você sabe respirar?

Parece uma pergunta sem sentido, mas se você soubesse o poder que um ato tão simples e automático tem, talvez se ocupasse em aprender como usá-lo a seu favor. Thich Nhat Hanh certa vez definiu:

“a respiração é a ponte que liga a vida à consciência, que une o seu corpo e seus pensamentos”.

É um meio de trazermos a consciência para a realidade do momento presente, intencionalmente e sem julgamentos. Sem floreios e sem o desejo de mudar nada, unicamente obtendo o benefício da atenção plena para a essência da experiência.

Ao fazer uso da respiração consciente, despimo-nos da carga emocional causada pela expectativa, abrindo espaço para reflexões e conexões impossíveis de ser acessadas em um estado automatizado de viver.

Para caminhar na direção da respiração consciente, é preciso praticar o desenvolvimento de forma gradual.

O melhor exercício é a meditação com base na respiração:

  • Sente-se em local tranquilo em uma cadeira que lhe possibilite uma postura ereta com os pés apoiados no chão e as mãos sobre as coxas.
  • Feche os olhos se for confortável ou deixe-os entreabertos, fixando a visão em um ponto no chão.
  • Depois de alguns segundos de consciência corporal, traga sua atenção para a sua respiração, percebendo a temperatura e textura do ar que entra e sai de suas narinas.
  • Mova, então, seu foco para a parte do corpo em que pode verificar a presença da respiração de maneira mais proeminente, como o abdômen expandindo e retraindo a cada inspiração e expiração.
  • Fique por alguns minutos exercitando a sua atenção na respiração, e quando sua mente divagar, coisa que certamente acontecerá, identifique o movimento e, de forma suave e gentil, desapegue do pensamento e a conduza de volta ao ponto intencional de atenção.
  • Faça isso tantas vezes quanto necessárias sem julgamentos, sem autocrítica e sem irritação. Tenha em conta que nosso cérebro foi feito para pensar e que não há nada de errado nisso.
  • Pratique diariamente, começando com um curto período de tempo (5 minutos) e vá aumentando gradativamente à medida que se sentir mais preparado.
  • Em caso de incômodos corporais, como coceira, desconforto em alguma região do corpo, tente não reagir automaticamente, aproveite a oportunidade para exercitar sua aceitação e paciência somente respirando com a parte do corpo em questão. Provavelmente o incomodo passará naturalmente.

 

Com o tempo, os benefícios serão percebidos e a prática passará a ser algo estimulante, tornando-se um novo hábito.

Torço por seu desenvolvimento. Mãos à obra e boa prática!

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