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Psicologia, Coaching e a Quarta Revolução Industrial
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Psicologia, Coaching e a Quarta Revolução Industrial

CASTELLANI, Moacyr

A Quarta Revolução Industrial tem se desenvolvido baseada nas mudanças que as novas tecnologias criam por meio do desenvolvimento da genética, inteligência artificial, robótica, nanotecnologia, impressão 3D, biotecnologia, dentre outras. Ao mesmo tempo que é uma onda que influencia na restrição da oferta de emprego, ela incentiva o crescimento de novas oportunidades e formas de trabalho.

O aumento da produtividade e a racionalização de processos tornaram-se essenciais na economia moderna. Em uma era marcada pela tecnologia, globalização e rapidez das comunicações, itens como redução de custos, inovação e agilidade passam a ser iniciativas importantes tanto para uma empresa sobreviver a um mercado competitivo quanto para profissionais que precisam se atualizar para se adaptarem às necessidades em permanente mudança.

A história e a evolução seguem sempre um padrão. Quanto mais o tempo passa mais complexa se torna a realidade. Quanto mais complexa é uma realidade mais recursos temos, mas também mais problemas. Uma carroça pode me transportar alguns poucos quilômetros, pois é um veículo simples.

Em paralelo, por ser simples, precisa de pouca manutenção: graxa para rodas e capim para o cavalo. Em contrapartida, um avião me leva à Europa em menos de 14 horas. É um meio de transporte complexo e, por isto, traz mais possibilidades, mas também mais problemas, como sua manutenção. A Quarta Revolução Industrial faz o mesmo: traz-nos uma série de problemas e desafios, mas abre também um leque expressivo de oportunidades.

Homem com um lápis na mão direita e uma prancheta na mão esquerda fazendo anotações e com um rolo de papel de um projeto embaixo do braço esquerdo.

Sistemas inteligentes nas indústrias, no campo, nas cidades e até mesmo em nossos lares podem facilitar a solução de vários problemas, desde produtividade e qualidade de vida, a gestão empresarial e mudanças climáticas. O crescimento da economia compartilhada também já tem gerado uma transformação imensa na forma como utilizamos nossos carros e até mesmo nossas casas. As oportunidades para empreender tem aumentado, o trabalho remoto e flexível já é algo natural e o intercâmbio cultural está cada dia mais presente. Uma coisa é certa: o futuro pertence aos inquietos, flexíveis e inovadores.

Modelos de negócio rígidos e ultrapassados não sobreviverão à rapidez e à profundidade das mudanças. Estamos na era do inacabado, é comum iniciar um projeto que talvez nem chegue ao final. Ao longo da implantação, dependendo do cenário e das mudanças, talvez seja substituído ou simplesmente descartado. Esse cenário requer flexibilidade e resiliência e é por isso que a escolha de bons líderes é fundamental não só para as empresas, mas também para o governo e para a população em geral. São líderes diferenciados que possibilitarão a criação de novos modelos de negócio e de novas formas de interação com o futuro.

Algumas funções / profissões tendem à escassez ou até mesmo ao desaparecimento, outras ao crescimento e outras novas surgirão. Em paralelo, o perfil de competências requeridas para essas novas posições igualmente tem sofrido uma profunda mudança. Novas demandas de perfil e competências, associadas ao crescimento do trabalho em rede tem trazido novos desafios em relação ao recrutamento e retenção de talentos.

Dessa forma, é necessário que as empresas se preparem melhor para evitar uma difícil ameaça: fortes mudanças e avanços tecnológicos associados à escassez de talentos e ao desemprego. Como a nova economia demandará profissionais de fato mais preparados, parte do ônus precisará ser absorvido pelas empresas caso desejem sobreviver e prosperar. Isso significa necessidade de forte investimento em treinamento e desenvolvimento de pessoas.

Neste amplo contexto, pessoas e profissionais de hoje precisam de suporte e de ajuda ‘4.0’. Precisam contar com interlocutores que aliem experiência com percepção de tendências, visão sistêmica e senso de agilidade. É por isso que o mercado de Coaching tem crescido vertiginosamente, um trabalho focado do presente para o futuro e com propósito de equilibrar profundidade com agilidade.

O Coaching tem sido aplicado principalmente em empresas, mas tem sido também bastante eficaz com empreendedores, autônomos e profissionais liberais. Se por um lado o Coaching se popularizou por meio de bons trabalhos realizados por pessoas bem preparadas, por outro, quando aplicado por pessoas mal preparadas ou com pouca habilidade para lidar com gente, torna-se um grande risco.

É aqui que bons psicólogos têm se destacado. Com vocação e preparados para lidar com pessoas, pois escolhem incluir, em sua prática, ferramentas de Coaching que costumam alcançar melhores resultados e ser mais positivamente percebidos pelo mercado, gerando mais confiança. Nesse sentido, ser psicólogo com experiência e visão sistêmica e, ao mesmo tempo, estar conectado com inovações e tendências trará a profundidade e a agilidade necessárias para quem deseja atuar neste novo ‘mundo 4.0’.

Autor:  Moacyr Castellani
Mini Currículo: Administrador de empresas, psicólogo, palestrante, especialista em Coaching Executivo e de Carreira

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1 Comment

  1. Edilane Oliveira

    Excelente artigo! Demonstra a real situação do momento e nos deixa na expectativa do que está por vir!!! Abraço amigo Moacyr

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