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Manual de Psicoterapia On-line – Resenha

por Carlos Eduardo Bovenzo Filho

Graduado em psicologia pela Universidade Guarulhos (UnG). Pós-graduando em Psicologia Jurídica pelo Instituto de Pós-graduação (IPOG). Psicólogo do Departamento de Produtos e Pesquisa da Vetor Editora. Psicólogo clínico.

 

Close-up homem segurando um aparelho tablet tocando a tela com a mão esquerda.

A Obra Manual de Psicoterapia On-line foi publicada em 2021 pela Vetor Editora. Organizada em 20 capítulos por Roberto Moraes Cruz e Graziele Zwielewski, o manuscrito apresenta, por meio de uma linguagem clara, grande importância para a contemporaneidade, haja vista os avanços tecnológicos, bem como a necessidade de prestação de serviços na modalidade on-line, em consequência da pandemia (SARS-CoV-2). A sua leitura é indispensável para os profissionais que prestam serviços de psicoterapia na modalidade on-line.

Partindo para o conteúdo da referida obra, o primeiro capítulo, “O que é psicoterapia on-line?”, de Roberto Moraes Cruz e Graziele Zwielewski, traz as conceituações básicas sobre a psicoterapia na modalidade on-line, expondo suas principais características, aspectos éticos e competências e cuidados a serem tomados ao longo desse processo.

O capítulo intitulado “Psicoterapia on-line no contexto internacional”, de autoria de Maria Adélia Minghelli Pieta, traz ao leitor o histórico do desenvolvimento da psicoterapia on-line no exterior, apresentando, também, a maneira como tal serviço é oferecido (p. ex., atendimento via telefone) – fortificando a importância de esse procedimento se calcar nos preceitos éticos da psicologia como ciência e profissão.

Em “Marcos regulatórios da psicoterapia on-line no Brasil”, Daniela Furlan, Letícia Just Guerra e Lucila de Castro Neves trazem uma importante discussão acerca das normatizações e regulamentações que tornam possíveis os serviços de psicoterapia on-line, mostrando ao leitor como se deu o desenvolvimento da efetiva viabilidade dessa modalidade de serviço psicológico.

O quarto capítulo, “O setting terapêutico on-line e a privacidade no uso das TICs”, de Renata Vieira, Michella Lopes Velasquez e Irismar Reis de Oliveira, tem como foco a definição do setting terapêutico on-line, mostrando a importância, sobretudo, do contraste dos serviços de psicoterapia realizados presencialmente. Além disso, aspectos relativos à privacidade com o uso das tecnologias da informação e comunicação (TICs) são discutidos, abarcando os cuidados na transição do trabalho presencial para o remoto.

No quinto capítulo, “A relação terapêutica on-line no Brasil”, Maria Adélia Minghelli Pieta fornece informações sobre as especificidades da relação terapêutica no setting on-line, trazendo, em um momento posterior, recomendações para o profissional estabelecer, junto de seu cliente, um bom vínculo no ambiente on-line – desde sua instauração até seu rompimento.

Capa do livro Manual de Psicoterapia On-Line, composta por uma mão masculina segurando um aparelho tablet e com a mão esquerda tocando a tela touchscreen.Em “Competências profissionais para o atendimento psicológico on-line”, de Ivonete Steinbach Garcia e Gabriela Oltramari, há a possibilidade de identificar quais são os pré-requisitos, em termos de formação e habilidade profissional, para que o psicólogo preste seus serviços de psicoterapia on-line, fomentando seus desafios e vantagens para os profissionais que se debruçam sobre essa prática.

O sétimo capítulo, “Cuidados na intervenção psicoterapêutica on-line”, tem como objetivo discutir os cuidados no momento de intervenções em psicoterapia on-line. Para isso, Saidy Karolin Maciel traz, também, uma compreensão sobre o papel do psicólogo diante das mudanças de prestação de serviços: do presencial ao on-line.

No Capítulo 8, “Competências socioemocionais no atendimento remoto”, Marina de Cuffa traz a definição de competência socioemocional, expondo ao leitor como é possível, por meio da modalidade de psicoterapia on-line, atender a casos de desenvolvimento socioemocional. Com isso, colocam-se em evidência discussões sobre as principais condições para que as metodologias remotas sejam eficazes.

Em “Aspectos éticos e limites técnicos na psicoterapia on-line”, Roberto Moraes Cruz e Ana Clara da Rocha discutem os aspectos éticos envolvidos na prática de psicoterapia on-line, além de elucidar seus riscos e benefícios para ambos os lados: paciente e profissional. Por meio da leitura desse capítulo, torna-se possível fomentar o cuidado na realização de psicoterapia on-line, reforçando a importância do respaldo ético ao longo desse processo.

No Capítulo 10, “Psicoterapia on-line para pacientes adultos com comportamento suicida”, Roberta Borghetti Alves evidencia uma compreensão inicial sobre o comportamento suicida, bem como seus fatores de risco e proteção. Posteriormente, aborda-se o manejo dessa condição psíquica, ampliando-o para processos interventivos on-line.

Em “Superando preconceitos com a psicoterapia on-line”, Graziele Zwielewski e Juliana Vieira Almeida Silva colocam em pauta as reflexões sobre os preconceitos contra psicoterapia on-line na ótica do profissional e do paciente, ampliando para a identificação do que mobiliza tais resistências. Nesse momento da obra também são descritas, como visto em capítulos anteriores, as principais vantagens dessa modalidade de psicoterapia.

O Capítulo 12, “Contribuições da psicologia positiva no atendimento psicoterápico on-line”, de autoria de Juliana Vieira Almeida Silva, Rafaela Dias Matavelli e Saúl Neves de Jesus, tem como propósito identificar como as técnicas dessa vertente da psicologia são empregadas no atendimento on-line, de modo a promover o bem-estar daqueles que buscam esse serviço

Em “Processos e resultados da psicoterapia on-line: quais evidências empíricas temos disponíveis?”, Fernanda Barcellos Serralta e Luan Paris Feijó expõem as bases empíricas, bem como as possíveis necessidades de pesquisa e desenvolvimento para a prática em psicoterapia on-line, favorecendo o modo como as evidências científicas disponíveis fomentam essa modalidade de serviço em psicoterapia.

No Capítulo 14, “Recursos tecnológicos nas intervenções psicológicas on-line: plataformas digitais, instrumentos e outras ferramentas”, Ana Carolina Peuker e Fernanda Barcellos Serralta abordam os recursos que podem auxiliar o profissional de psicologia na prestação de serviço na modalidade on-line, bem como a maneira com a qual as novas tecnologias podem favorecer a efetividade de seu trabalho.

O Capítulo 15, intitulado “Psicopatologia: instrumentos para rastreio on-line”, de Richardson Miranda Machado, Tailane Silva Barcelos e Gylce Eloisa Cabreira Panitz Cruz, fornece ao leitor uma listagem com definições de instrumentos de rastreio de psicopatologias, entre eles: ASSIST, Eating Attitudes Test (EAT-26) e Escala Diagnóstica do Espectro Bipolar Versão Brasileira (B-EDEB).

Em “Telepsiquiatria na prática clínica”, Deisy Mendes Porto e João Paulo de Oliveira Branco Martins expõem a história da telepsiquiatria, bem como suas principais evidências científicas, aspectos éticos e sua aplicabilidade clínica, envolvendo diagnóstico, tratamento, manutenção, revisão de medicamento, avaliações forenses, testes neuropsicológicos, desenvolvimento de planos terapêuticos, entre outros.

No Capítulo 17, “Aconselhamento de carreira on-line: orientações e desafios”, Marucia Patta Bardagi e Liliana Faria discorrem sobre as orientações éticas na realização dessa modalidade de atendimento, trazendo seus principais desafios, as competências necessárias e os recursos e ferramentas que o profissional pode utilizar para a efetiva realização de seu trabalho.

Em “Supervisão clínica”, Maria Isabel Caminha e Maria Cristina d´Avila de Castro trazem uma perspectiva histórica da supervisão nos ambientes presencial e on-line, discorrendo sobre seus aspectos éticos e a formação técnica do profissional supervisor.

No capítulo intitulado “Desafios da intervenção e grupo na modalidade on-line”, Fernanda Machado Lopes, Juliana Gomes Fiorott, Emanuely Zelir Pereira da Silva e Andréia Isabel Giacomozzi apresentam ao leitor as características de intervenções psicológicas grupais em ambas as modalidades (on-line ou presencial), discutindo os estudos sobre o atendimento grupal on-line e os desafios dessa prática.

No capítulo final, “O uso da psicoterapia on-line em pacientes com quadros desafiadores”, Alexandre Donizeti dos Reis Cintra e Fábio Martins Fonseca abordam o atendimento on-line de pacientes com quadros clínicos avançados – neste caso, pacientes desafiadores. Os autores buscam, também, tratar das especificidades de pacientes psicóticos e com transtornos psiquiátricos em tratamento na modalidade on-line.

 

Capa do livro Manual de Psicoterapia On-Line, composta por uma mão masculina segurando um aparelho tablet e com a mão esquerda tocando a tela touchscreen.Se gostou do post, deixe seu comentário. Aproveite e viste a página do livro Manual de Psicoterapia On-Line e garanta já seu exemplar.

O Manual de Psicoterapia On-line reúne informações relevantes sobre as mudanças no campo da psicoterapia de forma didática e objetiva, colaborando para instrumentalizar psicoterapeutas na prática clínica com conceitos atualizados, recursos técnicos válidos e confiáveis e reflexões críticas sobre as perceptivas de atuação na psicoterapia on-line de forma eficaz e eficiente, baseadas em condutas éticas e nas melhores práticas.

SBN: 978-65-86163-97-1
Tema: Psicoterapia
Formato: Brochura
Peso: 596 gramas
Tamanho: 16 x 23 cm
Páginas: 396
Ano de Publicação: 2021

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