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Análise e diagnóstico organizacional: teoria e prática

A obra Análise e diagnóstico organizacional: teoria e prática, organizada pelas psicólogas Helenides Mendonça, Maria Cristina Ferreira e Elaine Rabelo Neiva, possibilita a compreensão e a resolução de problemas organizacionais por meio de embasamento teórico e prático para a realização de análises diagnósticas.

Com base na experiência de 25 profissionais, entre consultores e pesquisadores brasileiros e estrangeiros, o livro divide-se em três partes e em 13 capítulos. A primeira parte situa o leitor no que diz respeito aos processos gerais inerentes à análise e ao diagnóstico organizacional. A segunda aborda questões pertinentes a inclusão, valores e normas organizacionais. Por fim, a terceira parte apresenta aspectos relacionados ao diagnóstico da saúde das organizações e dos trabalhadores.

A primeira parte do livro é iniciada com o capítulo Análise e diagnóstico organizacional, de António Caetano, Helenides Mendonça e Elaine Rabelo Neiva. Os autores discutem os conceitos de análise e diagnóstico no contexto organizacional, assim como fornecem ao leitor uma série de metodologias que auxiliam os profissionais a realizarem um diagnóstico organizacional válido e eficaz.

No segundo capítulo, Diagnóstico da cultura organizacional, Maria das Graças Torres da Paz, Maria Cristina Ferreira e Maria Luisa Mendes Teixeira descrevem a abrangência de uma análise da cultura organizacional, apresentam abordagens para o estudo do perfil cultural das organizações e a importância ao optar por determinada abordagem em detrimento a outras, pontuando suas vantagens e desvantagens.

 

O capítulo Processos de mudança organizacional: diagnóstico e monitoramento da gestão, de Elaine Rabelo Neiva, Gisela Demo e Magno Oliveira Macambira, delimita o domínio da gestão de mudança retratando mecanismos de diagnóstico, modelos de processo e estratégias identificadas na literatura, a fim de proporcionar informações e orientações aos gestores e perspectivas psicossociais que envolvem o processo, o contexto e os efeitos dos episódios de mudança.

O quarto capítulo, Valores organizacionais relativos à dignidade organizacional, de Maria Luisa Mendes Teixeira e Maria das Graças Torres da Paz abre a segunda parte da obra. As autoras discorrem a respeito do conceito histórico e atual do termo dignidade organizacional e apresentam em detalhes uma metodologia para a realização do diagnóstico dos valores organizacionais relativos à dignidade.

A seguir, Gisela Demo, em Políticas e práticas de gestão de pessoas: possibilidades de diagnóstico para gestão organizacional, explora a Gestão de Pessoas (GP) contemporânea e as seis políticas mais citadas na literatura que formam um instrumento moderno para diagnóstico de políticas e práticas de GP nas organizações.

Bonecos minimalistas realizando projeto de construção de um gráfico de linha com seta apontado para a diagonal direita

 

O sexto capítulo, Confiança organizacional, de Áurea de Fátima Oliveira, Carla Magna Gonçalves dos Anjos Ianaguivara, Caroline Maria Fonseca Rocha Vaz e Marcos Aguiar de Souza, posiciona a confiança no âmbito organizacional como a chave do desempenho entre os colaboradores. Sugere, ainda, que conhecer o nível de confiabilidade inerente à organização configura uma base de conhecimento fundamental para o funcionamento organizacional.

Marcos Aguiar de Souza, Rodolfo de Castro Ribas Júnior e António José Palma Esteves Rosinha, em Normas versus anomia: uma proposta de diagnóstico nas organizações, definem o conceito de anomia organizacional, além de enfatizarem a necessidade de seu diagnóstico em razão das consequências existentes para a organização e seus membros.

Para encerrar a segunda parte, no oitavo capítulo, Diagnóstico de diversidade cultural e inclusão nas organizações, Cláudio Vaz Torres, Lúcia Helena de Freitas Pinho França, Áurea Oliveira e Luara Presotti apresentam os conceitos de cultura, diversidade e inclusão e pontuam o passo a passo de como deve ser conduzido um diagnóstico voltado para esse tema.

Em A saúde das organizações, Sinésio Gomide Júnior e Tatiana Pereira Athayde Costa refletem a respeito da saúde organizacional e sua importância no pleno funcionamento das organizações.

No capítulo seguinte, Saúde mental e trabalho: uma proposta de intervenção em contextos organizacionais, de Ione Vasques-Menezes, Sônia Regina Pereira Fernandes, Liliana Andolpho Magalhães Guimarães e Eduardo de Paula Lima, é possível compreender a relação saúde-trabalho por meio de dados empíricos e instrumentos apresentados.

Bem-estar, florescimento e engajamento, dos autores António Caetano, Ana Junça-Silva, Maria Cristina Ferreira e Helenides Mendonça, retrata a relevância do papel das emoções no trabalho e seu efeito na vida das pessoas e descreve um estudo de caso acerca de um diagnóstico do bem-estar no trabalho.

Em seguida, Mauricio Robayo Tamayo e Liliana Andolpho Magalhães Guimarães, no capítulo Estresse ocupacional e burnout: considerações sobre o diagnóstico organizacional, definem os termos utilizados, discutem dados de pesquisas e recomendam procedimentos e condutas que visam prevenir o estresse ocupacional e a síndrome de burnout.

O capítulo Programas de preparação para a aposentadoria: diagnóstico e estratégias para a implantação, de Lucia Helena de Freitas Pinho França, finaliza a terceira e última parte do livro. A autora expõe uma variedade de questões relacionadas à aposentadoria e orienta o leitor na condução dos trabalhos para este contexto.

Autor: Felipe Fernandes de Lima
Mini Currículo: Psicólogo pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo (Unisal/Americana), pós-graduando em Avaliação Psicológica pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação (Ipog).Psicólogo pesquisador na área de Psicologia do Departamento de Pesquisas e Produtos da Vetor Editora Psicopedagógica e membro colaborador do Laboratório de Psicodiagnóstico e Neurociências Cognitivas (LaPeNC).

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