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Emoções e psicoterapia

Por Daniel Bartholomeu e José Maria Montiel

A teoria da evolução de Darwin aplicada às emoções mostra que o ambiente cria problemas de sobrevivência para todos os organismos e estes devem ser bem sucedidos ao lidar com tais problemas. Ao partir deste ponto de vista as emoções podem ser conceituadas como padrões básicos de adaptação, meios de comunicação a serviço da sobrevivência individual (Plutchik, 1994).

Pode-se definir as emoções como estado afetivo produzido por respostas fisiológicas e avaliações cognitivas que motivam uma ação. Teóricos desenvolvimentalistas acreditam que as emoções estão presentes no nascimento ou desenvolvem-se logo nos primeiros meses após o nascimento e podem ser indicadas através de expressões faciais, por exemplo (Ekman, 1992).

Mulher com a mão sobre o ombro de uma garota que está com as mãos cobrindo o rosto e com um urso de pelúcia no colo, sentadas no sofá.

Segundo Plutchik (2000) algumas teorias dizem que as emoções são formas de organização do ser humano diante de alguns contextos. Magda Arnold descreve as emoções como sendo o resultado de uma avaliação a um determinado estímulo como sendo bom ou ruim, e, dependendo do julgamento que o indivíduo fizer do estímulo, poderá se aproximar ou se afastar dele por considerá-lo prazeroso ou aversivo.

Caso o indivíduo avalie o estímulo como bom, ele poderá manifestar várias classes de respostas como: examinar; ingerir ou mesmo estabelecer um vínculo com o mesmo. Se a avaliação for negativa, ele poderá reagir retirando-se da situação, ficando paralisado, clamando por ajuda ou demonstrando sinais de angústia.

Conflitos vividos entre as pessoas são grandes causadores dos problemas encontrados nas sessões de psicoterapias. Os problemas na vida e os conflitos experienciados desencadeiam fortes sentimentos nas pessoas que geralmente se arrastam por muito tempo em suas vidas. A psicoterapia se empenha em tratar os conflitos de ordens emocionais e,apesar de esta afirmação parecer obvia muitos psicoterapeutas encontram-se na dúvida de como fazer um trabalho efetivo quanto à minimização dos efeitos aversivos que certas emoções despertam (PLUTCHIK, 2000, p.16).

Cabe ao psicólogo e demais profissionais da área buscar uma maior compreensão das teorias de emoção visando o embasamento necessário para auxiliar o indivíduo a compreender seu próprio processo emocional e desenvolver estratégias adequadas ao seu contexto, história e características de personalidade. Assim, a análise das emoções deve perpassar pelo contexto em que o indivíduo está inserido, respeitando suas peculiaridades. Também a avaliação deve considerar esses três pontos, visando integrar o estado emocional atual do indivíduo em suas demais características, seu histórico de vida e aspectos contextuais.

 

Desenho linear composto por uma lâmpada em que uma peça do quebra-cabeças de desprende dela. Composto também por três corações e duas engrenagens. Todos os objetos parecem sair do desenho que representa uma cabeça.Baralho Inteligência Emocional no Dia a Dia

Inteligência emocional é a capacidade de identificar os seus próprios sentimentos e os dos outros, de se motivar e de gerir bem as emoções internas e os relacionamentos. Ela é um dos principais fatores que promove equilíbrio emocional, proporcionando dessa forma saúde mental.

Estudos mostram que a prática da inteligência emocional no dia a dia gera autoconhecimento, autogestão, empatia, automotivação, relacionamentos interpessoais mais equilibrados e maior probabilidade no alcance de metas e objetivos de vida. Neste livro em forma de caixinha, você encontrará atividades simples e divertidas que farão com que a inteligência emocional faça parte da prática do seu dia a dia. Comece agora a desfrutar os benefícios que a inteligência emocional traz!

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