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O lúdico na avaliação e tratamento em diversos contextos

Crianças brincando na floresta utilizando um binóculos e uma lupa.

Vilas Bôas, E.F. (2022). Resenha do livro Ludodiagnósitico: do brincar livre na natureza à clínica infantil on-line, de R. M. L. Affonso, Org.

Para alguns estudiosos, o brincar, tanto livre como especializado, é importante para o desenvolvimento infantil, pois ajuda desde as atividades cognitivas, habilidades motoras, expressão de afetos, até a aprendizagem.

Capa do livro Ludodiagnóstico: da natureza à clínica infantil on-lineO brincar para a criança é a possibilidade de expressar a sua realidade subjetiva para a realidade social; nesse sentido, é possível utilizar qualquer brinquedo nas intervenções (estimulação, diagnóstico ou interação lúdica). Com esse pensamento amplo do significado do brincar e dos seus benefícios para o ser humano é que Affonso organizou essa obra.

O livro foi escrito por 27 pesquisadores especialistas na área da psicologia, fonoaudiologia e médicos que utilizam como instrumento diagnóstico e terapêutico a brincadeira simbólica e a importância da interface e visão multiprofissional. A obra está dividida em três partes e cada uma delas abordam o brincar em diversos contextos. A primeira parte, intitulada O lúdico na natureza, educação e cultura é composta de sete capítulos.

Rosa Maria Lopes Affonso assina o primeiro capítulo, Brincar, brinquedo e brincadeira. A autora apresenta a definição do brincar por vários autores e em vários enfoques (sociológico, educacional, antropológico, folclórico e psicológico).

Avança para o brincar ou os jogos na neuroeducação e aponta que muitos deles foram elaborados em formatos digitais e são utilizados para estimulação de competências específicas como: aptidão espacial e raciocínio lógico, aptidão da atenção e memória, aptidão numérica e aptidão verbal, entre outros.

Discorre sobre os tempos pandêmicos e o brincar e, como os profissionais da área educacional, clínica e comunidade em geral fundamentaram e utilizaram o brincar. Ainda, sobre o contrato e sigilo terapêutico, da caixa lúdica e da modalidade do atendimento on-line e da complexidade que envolve esse brincar.

Marcos Antônio Lorieri rubrica o segundo capítulo, Ideias de John Dewey sobre brinquedos na escola. Esse autor é considerado um pensador clássico da educação; suas ideias, produzidas há muito tempo, contribuíram para a área. Em suas posições filosóficas, a formulação do princípio da continuidade e da inter-relação de todos os seres do mundo está relacionada e funciona de maneira processual e contínua, sendo assim, uma experiência.

O processo e o método para chegar a essas escolhas é o método de investigação da e na experiência. Dewey aponta as diferenças entre o brinquedo e o jogo e o seu uso na educação escolar para a obtenção de resultados nas dimensões intelectuais e sociais. O brincar é importante no desenvolvimento da criança e o uso na educação escolar é fundamental para escolhas assertivas.

Desenvolvimento de competências sociais e emocionais das crianças por meio do brincar em contato com a natureza é o tema do capítulo 3, escrito por Mário Fontes Santos, que apresenta o passo a passo de um estudo realizado em Portugal sobre a importância do brincar como ajuda no bem-estar, saúde e desenvolvimento da criança.

Competências socioemocionais podem ser adquiridas por meio do brincar, visto que ajuda a elaborar e executar de forma coerente os pensamentos, sentimentos e comportamentos com reflexos positivos na autoestima e adaptação. Descreve sobre o Programa Kids Talentus que, por meio de metodologia de aquisição e aplicação de conhecimentos atitudes e competências, objetiva a aprendizagem de competências socioemocionais por meio do brincar.

O quarto capítulo, Brincar: tão claro para as crianças, tão esquecido pelos adultos é assinado por Ana Margarida Real Lourenço. Apresenta estudo Portugal a Brincar (2018), relatório do brincar de crianças portuguesas até os 10 anos, o qual buscou conhecer tendências, sensibilização e promoção de hábitos necessários ao brincar.

Cita inegáveis benefícios do brincar nos primeiros anos para a saúde física e mental a longo prazo, o valor do brincar e da atitude lúdica no desenvolvimento socioemocional, no estresse, na resiliência e na flexibilidade em lidar com o imprevisto, importante para crianças e adultos. Relata algumas estratégias criadas pelo instituto Apoiar à Criança (AC) no valor do brincar e na formação profissional para a produzir e potencializar o livre brincar.

Brincar em família: atividade lúdica e envolvimento parental é o tema do capítulo 5, texto de Anabela Fonseca Reis. Para a autora, as relações familiares são importantes para o bem-estar e a saúde de todos, afirmando a necessidade de identificar e conciliar interesses e desejos das crianças com a rotina familiar, visto que a atividade lúdica e o brincar em diferentes espaços (casa, rua, escola) e momentos com as tecnologias, entre outras, permitem à criança a descoberta de si, do mundo que a rodeia, que desenvolve a confiança, a curiosidade, a autonomia, a potencialização do pensamento, da linguagem e da concentração. Explorar esses ambientes e momentos especiais criados pela família permitem, portanto, relações de mais afeto de atenção.

O sexto capítulo, O brincar e o brinquedo na cultura, no desenvolvimento e na formação humana, assinado por Elaine T. Dal Mas Dias e Lúcia Maria G. Barbosa, aponta para o momento pandêmico que marcou a fragilidade humana e que, entre outros aspectos, obrigou o afastamento social para a prevenção da disseminação viral; quando o brincar tornou-se uma tarefa importante para as crianças para torná-las produtivas e criativas.

As autoras percorrem pela cultura, lugar e espaço do brincar e apresentam um pouco da história do brinquedo. Apresentam contribuições de Piaget, Bomtempo e Vigostski para apontar a brincadeira como mediador, um instrumento concreto que acessa a criança ao mundo em que vive e sua apreensão a atividades que transforma em representação mental.

Para encerrar a primeira parte da obra, Sirlândia Reis de Oliveira Teixeira e Sônia Aparecida Reis de Oliveira dedicam-se sobre Brinquedotecas: conceito e modalidades. Definem o espaço como criado para favorecer as brincadeiras de forma que potencialize e estimule as diversas manifestações das necessidades lúdicas e o sentido que cada um der ao seu brincar, uma forma livre e segura em qualquer faixa etária.

Esse espaço de direito da infância pode acontecer na escola, no hospital ou na sociedade. Trazem a história das brinquedotecas no Brasil da década de 1920 a 2000, apresentam e ilustram suas diferentes modalidades, os espaços oferecidos e recomendações sobre segurança, antes de entregar o brinquedo à criança.

A segunda parte, O lúdico utilizado por profissionais da saúde, educação e psicopedagogia, inicia-se com a escrita de Fernanda Pilate Kardosh e Fernando Lamano Ferreira com o texto O uso do brincar na pediatria: o highlight da consulta pediátrica. A medicina é objetiva mas, quando o assunto é a criança, é necessário um olhar subjetivo, pois a pediatria é uma área do conhecimento que abrange todas as fases da vida do ser humano nas quais se desenvolvem as potencialidades que contribuirão para uma vida saudável.

Os autores destacam a importância dos sinais e sintomas apresentados pelos responsáveis pela criança e, também, do observável por meio das brincadeiras e da rotina delas, assim como o uso de telas por essas crianças nos primeiros anos de vida; é preciso usar a tecnologia a favor e, se bem usada e supervisionada por um adulto, poderá ser muito útil. Ademais, a interlocução dos profissionais envolvidos nos cuidados com a criança é fundamental para a melhora e o desenvolvimento saudável.

O capítulo 9, Brinquedos e jogos: boas escolhas para a psicopedagogia e a educação, assinado por Roselene Crepaldi, Angela Renso Madeira e Marcia Alves Simões Dantas, oferece algumas reflexões na aquisição de jogos e brinquedos para intervenções psicopedagógicas, os espaços onde estas podem ocorrer (unidade de saúde, clubes sociais, condomínios residenciais, entre outros) e seu objetivo (inclusão e socialização de pessoas).

Ainda, as autoras trazem a interface do jogo com o desenvolvimento da inteligência e da memória, sobre o lugar do brincar na escola, a base nacional comum curricular e finaliza com as intervenções psicopedagógicas. O brinquedo auxilia no desenvolvimento harmonioso do corpo (motor e sensorial), inteligência (reflexão, aquisição), afetividade, criatividade e sociabilidade (aceitação de regras).

O brinquedo e a avaliação auditiva infantil é o tema do décimo capítulo, escrito por Maria Fernanda Gentil Costa. A estimulação auditiva nos primeiros dois anos de vida é fundamental para a aquisição da linguagem. A capacidade de comunicar-se é a base do desenvolvimento socioemocional e educacional; portanto, identificar precocemente os distúrbios auditivos leva a uma boa recuperação e o uso da atividade lúdica nessa avaliação poderá permitir maior envolvimento da criança.

Nesse sentido, a presença dos brinquedos, classificados em quatro grupos (sonoros, de reforço visual, silenciosos, com e sem a participação ativa da criança), reduz a ansiedade associada ao exame e contexto clínico. A avaliação auditiva completa comporta também testes objetivos e subjetivos e é aconselhável a utilização de técnicas comportamentais, fisiológicas e eletrofiosiológicas.

Crianças brincando numa floresta atravessando de um lado a outro por meio de um cabo de aço e aparatos de segurança.

O capitulo 11, Jogo de areia psicopedagógico: uma técnica lúdica de intervenção psicopedagógica em interface com a fonoaudiologia, é assinado por Márcia Alves Simões Dantas e Maria Tereza Messender Andion e descreve o jogo de areia psicopedagógico ou JAP e sua finalidade – instrumento lúdico utilizado na clínica das dificuldades do ensino e aprendizagem e também para a avaliação e intervenção do nível de desenvolvimento mental da criança e do adolescente – e ressalta o livre brincar da criança.

As autoras apresentam um caso clínico (Antônio) em dois momentos, primeiro com a JAP e, segundo, com o atendimento fonoaudiológico em parceria com a psicopedagoga indicada. Concluem que a JAP ajudou Antônio na (re)significação da própria história, dando uma nova forma e solução aos problemas que enfrentava com a aprendizagem.

Rosa Maria Lopes Affonso e Thais Teixeira escrevem sobre o Brincar, brinquedos e brincadeiras em situação de isolamento social: a pandemia da Covid-19. A necessidade de isolamento social apresentou consequências para o processo de escolarização e, consequentemente, para a aprendizagem das crianças, assim como desencadeou comportamentos como ansiedade, fobia, agitação, depressão, recusa de aulas on-line oferecidas pela escola, entre outros.

Nesse sentido, as autoras apresentam sugestões de brincadeiras para fazerem nesse período pandêmico, passíveis de utilização a qualquer tempo, que consistem em ativar a criatividade dos pais e dos educadores, tais como: brincadeiras com blocos, investigar e pesquisar sobre curiosidades das crianças e adolescentes, curso de dobraduras e outros, além de jogos on-line).

O capítulo 13 é assinado por Rosa Maria Lopes Affonso e tem como tema o Diagnóstico do brincar livre: indicadores de avaliação cognitiva. O diagnóstico, por meio do brincar, pode ser estudado sob vários enfoques: comportamental, do desenvolvimento e da socialização.

O ludodiagnóstico consiste em um instrumento de investigação clínica considerado como uma técnica expressiva que, por meio de brinquedos estruturados e não estruturados, permite a criança se expressar.

Aponta a visão psicanalista e a teoria piagetiana; apresenta indicadores cognitivos no brincar livre, noções espaço-temporais e causais e uma observação em sala de aula em que destaca o ambiente, a observação lúdica, aspectos cognitivos e afetivo-psicossociais e a orientação. Ressalta a importância da vivência lúdica e encerra o capítulo oferecendo modelos de folhas de registros.

A parte 3 do livro, O lúdico na clínica psicológica, inicia-se com o tema Imagem mental, conhecimento e jogo, escrito por Adrian Oscar Dongo Montoya. O autor fala da gênese e o desenvolvimento mental em relação aos esquemas da inteligência, segundo Piaget. Os jogos infantis constituem a manifestação do predomínio da atividade assimiladora da inteligência.

O autor discorre sobre a imagem mental como elemento ou como símbolo do conhecimento, a origem motora da imagem e seu desenvolvimento solidário com a inteligência, a evolução e interações da imagem e do pensamento conceitual, das implicações pedagógicas do estudo das imagens mentais em relação aos conceitos e o estudo com crianças marginalizadas.

Pode-se dizer que é princípio do próprio jogo uma espécie de imitação representativa do objeto (significados e significantes).

Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo assina o capítulo 15, Brincar e desenhar: a constituição do espaço potencial. O capítulo é um convite à reflexão da relevância e do papel que o brincar tem na vida das crianças e de todas as pessoas, considerado fundamental no seu desenvolvimento físico, mental e afetivo com o mundo, quando se forjam os alicerces para as outras fases da vida.

O brincar proporciona interação entre o mundo afetivo, identificação e conhecimento das emoções, próprias e dos outros, além da criança aprender os limites, vontades, desejos e interpretações diferentes das suas, nas quais pode construir as suas habilidades sociais.

Aponta as contribuições de Klein, Winnicott e avança para a proposta de Trinca sobre o procedimento do Desenhos-Estórias e conclui com um caso clínico de um jovem de 17 anos, realizado durante a pandemia e de forma on-line. A ilustração do caso se configurou como consultas terapêuticas.

Ludodiagnóstico ou técnica lúdica on-line compartilhada é o tema do capítulo 16, escrito por Rosa Maria Lopes Affonso. A autora fundamenta essa técnica na psicanálise por meio de teóricos que procuraram demonstrar a importância da investigação psíquica infantil no tratamento ou na investigação precoce do desenvolvimento.

Comportamentos surgidos da pandemia, associados a ansiedade e agitação, déficit de atenção, da escrita, regressão, depressão, entre outros, acentuaram a dificuldade dos pais em manter a rotina da criança em relação a sono, alimentação e brincadeiras (muitas vezes por falta de espaço) e às aulas on-line. A autora descreve um roteiro de entrevistas iniciais com os pais, com destaque para o desenvolvimento infantil e/ou do adolescente e para a entrevista lúdica compartilhada. Encerra o capítulo ilustrando um caso clínico de uma menina de oito anos.

As autoras Hilda Rosa Capelão Avoglia, Helena Rinaldo Rosa e Marlene Alves da Silva discorrem sobre Atendimento on-line a crianças: a urgência de novos olhares para a prática clínica infantil no capítulo 17. As reflexões são sobre as possibilidades, dificuldades e limites do atendimento psicológico em ambiente virtual que a pandemia impôs devido ao distanciamento social, acelerando esse processo que ocorria há anos de forma pontual.

A fundamentação da prática clínica com crianças tem como base a Psicanálise. As autoras apresentam uma proposta de atendimento on-line com crianças e a importância de pensar na singularidade que permeia a relação do profissional e a criança, após discorrem sobre dois casos clínicos para as ponderações dessa modalidade de atendimento.

A criança que não brinca mais: época em que sobram emoções e faltam palavras é o tema do capítulo 18, escrito por Maria Salete Arenales-Loli. A autora propõe técnicas e recursos a partir de diferentes autores que facilitam o manejo com o paciente que não brinca mais em virtude da transição criança-adolescência; vai do prazer em brincar à aversão ao lúdico, do brincar sozinho manipulando partes do corpo, com o brinquedo, com o grupo até surgir novos interesses e a modificação dos brinquedos, descrevendo o interesse do brincar do nascimento à adolescência. Materialidade e representação intermediam a expressão verbal, sendo o relato do paciente o principal recurso de intervenção psicoterápica. O adolescente deve se identificar com a materialidade e caberá ao profissional a análise individual de cada caso clínico.

Rosa Maria Lopes Affonso, dedica o capítulo 19 ao Ludodiagnóstico e as cenas lúdicas. A técnica ludodiagnóstica partiu dos estudos de Klein (1932-1975) e foi sistematizada por Aberastury (1962-1978) e Efron et al. (1976).

Consiste em um procedimento de investigação clínica em que o profissional utiliza brinquedos estruturados e não estruturados para estabelecer um vínculo terapêutico com a criança, visando esclarecer o diagnóstico da personalidade, avaliar as estruturas mentais e investigar suas relações com os comportamentos adversos.

Tem como desafio sua aplicação em serviços públicos de atenção básica (ambulatórios, hospitais). Finaliza o capítulo sugerindo intervenções aos profissionais diante do comprometimento da não identificação de cenas e, anexo de folha de registro da observação lúdica.

Ludodiagnóstico e ludoterapia: atendimento psicológico de crianças e adolescentes em plataformas on-line é o tema de Maria Salete Lopes Legname de Paulo no capítulo 20. A autora apresenta estudos e pesquisas sobre o impacto psicológico causado pela pandemia no atendimento psicológico infantil, o que exigiu inovação, adaptação e criatividade do psicólogo; ressalta a cartilha da Fiocruz sobre os cuidados à saúde mental e atenção psicossocial para as crianças.

Utiliza a teoria psicanalítica para os atendimentos psicológicos remoto de crianças, púberes e adolescentes, descreve a ludoterapia e ludodiagnóstico psicanalítico on-line, os atendimentos psicológicos on-line nas três fases. Aponta a sessão on-line como espaço potencial de mudanças e cita aspectos relevantes na escuta do paciente como, a escuta terapêutica, a atenção e a experiência do profissional.

O capítulo 21, Luto infantil: uma perspectiva da clínica psicológica em tempos de pandemia, é de autoria de Thais Teixeira e Maria Helena Pereira Franco. As autoras percorrem o luto infantil no cenário pandêmico em que as crianças se deparam com a ausência de seus entes queridos e que, vivem o luto como a perda de uma parte de si. Elas elaboram o luto vivido conforme seus processos cognitivos e psicológicos de desenvolvimento.

A construção do significado concreto da perda para a criança está relacionada com a comunicação mais próxima possível da realidade, pela representação cognitiva da sua capacidade de linguagem e comunicação, e o brincar favorece a elaboração de recursos protetivos comuns para o seu desenvolvimento.

Rosa Maria Lopes Affonso, Simone Canola Araújo e Fernanda Ferreira Guedes, encerram a obra com Ludodiagnóstico e o uso de drogas na infância: um estudo de caso. O brincar na clínica psicológica é visto como o mediador de comunicação, é a forma como a criança utiliza para interagir com o seu ambiente para se expressar e o profissional se utiliza desta interação lúdica para observar o comportamento, identificando e diagnosticando a projeção dos conflitos internos.

As autoras abordam a dependência química presente no contexto familiar de uma criança, por meio da escola. Apontam dados da literatura e da OMS sobre a questão. Descrevem o estudo de um caso clínico com trechos de sessões da criança e do atendimento de pais e a dependência química.

A obra, escrita no período pandêmico, analisa o lúdico, o valor do brincar e da brincadeira e do jogo e suas possibilidades de uso na clínica com criança e adolescente. Recomenda-se a leitura para os profissionais de psicologia e estudantes que querem conhecer essa clínica criativa mediada pela tecnologia.

Eliete Ferreira Vilas Bôas é psicóloga clínica, especialista em Psicologia do Trânsito, diretora científica da Orient Consultoria – Soluções em Psicologia e pesquisadora na área de avaliação psicológica.

Orient Consultoria de Psicologia LTDA

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