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Investigação Apreciativa e Conversas Produtivas

por Heide Castro, Psicóloga, Especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho.

Quatro pessoas em uma sala de reunião, sendo 2 homens e uma mulher. A mulher em primeiro plano segura um copo térmico e olha para um quadro cheio de post-its.

Agir em vez de reclamar. Criar e não lamentar. O que aconteceria se toda vez que você se deparasse com um problema você fizesse perguntas investigativas até descobrir os pontos fortes e utilizá-los para traçar a solução? Grosso modo, é disso que se trata a Investigação Apreciativa.

Continue no texto para compreender melhor!

 

Como funciona a Investigação Apreciativa (IA)

A IA surgiu na década de 1980 e é uma proposta diferente para a resolução de problemas. O conceito principal, voltado para o empreendedorismo, declara que toda organização tem um ponto forte e é ele que guiará as mudanças positivas. A Investigação procura valorizar tudo o que é útil e funcional no contexto associado ao problema.

Para esclarecer melhor: enquanto tradicionalmente se identifica um problema, com a IA você aprecia e valoriza o melhor que já existiu; enquanto as pessoas analisam as causas, quem pratica a IA visualiza “o que poderia ser” e assim por diante.

Gráfico em forma de catavento com dizeres em suas 5 extremidades e em seu núcleo.

 

 

Princípios regentes da IA

Para servir de arcabouço para a concepção e aplicação prática da IA, foram criados cinco princípios:

  1. Princípio construcionista: o conhecimento e o destino da organização estão interligados. Assim, é aconselhável que o líder esteja sempre por dentro de leituras e entendimentos de como as organizações são construções humanas e vivas;
  2. Princípio da simultaneidade: por que não investigar e mudar ao mesmo tempo? Analisar e aplicar mudanças concomitantemente é uma forma de construir a realidade também;
  3. Princípio poético: as pessoas são autoras do próprio mundo, os homens escrevem a história. Então, lembre-se de que todas as experiências vivenciadas são fontes de sabedoria e de inspiração;
  4. Princípio antecipatório: a imaginação coletiva e a discussão sobre o futuro são os dois principais recursos que proporcionam a geração de mudanças. O que prova que uma organização existe é justamente a prática de dialogar sobre projeções, funcionamentos e conquistas futuras;
  5. Princípio positivo: esse é o mais prático, pois ele diz que as organizações, como produtos humanos, reagem significativamente ao pensamento e ao conhecimento positivo.

 

Conversas produtivas

Conversas produtivas são perguntas que incitam ideias sobre o trabalho. Elas se inserem mais especificamente na fase de Descoberta do ciclo de aplicação da IA:

1. Definição

O primeiro passo é estabelecer o foco primário e as diretrizes da análise, optando pela IA. Essa “Definição” é o que mais dá clareza à Investigação como um todo.

 

2. Descoberta

Aqui os integrantes da organização apreciam o que ela possui de melhor. Por meio de conversas produtivas, os colaboradores compartilham histórias de sucesso. Você pode marcar encontros com grupos de funcionários, membros da comunidade local e parceiros da organização.

 

3. Dream (sonho)

Sabendo o que já foi conquistado, almeje mais! A criatividade e a imagem positiva de um futuro ajudam a delinear um propósito.

 

4. Design (planejamento)

Aqui acontece o planejamento estratégico propriamente dito. De posse com o que funcionou e gerou resultados positivos no passado, fica bem mais fácil planejar ações eficazes.

 

5. Destino

Agora, as pessoas buscam inovações e novos meios de mudar a organização até chegar ao estado ideal.

 

Preparado para aplicar a IA na sua vida e no seu trabalho? Comece refletindo sobre esses conceitos!

 

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