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Experiências de Team Building Remoto e Clima Organizacional

Homem em reunião remova via notebook. Na tela do notebook aparece a imagem de três homens e uma mulher, cada qual em um dos quadrantes.

Como experiências de Team Building Remoto podem auxiliar na manutenção e melhoria do Clima Organizacional

por Paulo Vinícius Souza

 

Para iniciarmos, gostaria de compartilhar em resumo o que entendemos como clima organizacional. Trata-se da percepção que os colaboradores têm em relação ao ambiente de trabalho.

É algo subjetivo, sentido, uma atmosfera psicológica que provém da qualidade ou propriedade do ambiente organizacional, envolvendo diversos aspectos que influenciam o comportamento dos colaboradores. E, por ser algo subjetivo, não pode ser criado ou ditado pela empresa, por isso, a importância de entendê-lo bem, para que seja possível desenvolver estratégias assertivas em relação à manutenção e à melhoria de forma sustentável.

O clima organizacional também está diretamente ligado ao sentimento de pertencimento e a satisfação dos colaboradores, o que, por sua vez, pode ser aprimorado com ações que fortaleçam as conexões interpessoais, a confiança e colaboração. Para isso, apresentaremos aqui como uma das possíveis estratégias, a utilização de ações pontuais de alto impacto e programas de team building.

Team building é um termo americano, mais conhecido como formação ou consolidação de equipe, podemos entender também, como “sentimento de time” ou “espírito de equipe”. Aqui sintetizaremos às ações ou programas experienciais centrados no indivíduo, em que ele é o protagonista e agente construtor do desenvolvimento, e a equipe, práticas que estimulam a percepção e entendimento da interdependência, correlações e da alta performance coletiva.

Com a recente pandemia, a mudança e adequação do trabalho presencial para o teletrabalho e o home office tornaram ainda mais desafiador manter os níveis altos de clima organizacional nas corporações.

Embora a gente veja notícias que destaquem o aumento de produtividade no sistema de home office em algumas empresas, também recebemos uma enxurrada de informações relacionadas à saúde mental, à solidão e ao aumento significativo de trabalho, que contribuem para a queda no nível do clima organizacional.

Neste contexto, buscar estratégias para inspirar, engajar e motivar os colaboradores e equipes torna-se altamente necessário, para manter e melhorar o clima organizacional, além de tornar isso sustentável e produtivo.

Por meio de experiências de team building é possível desenvolver qualidades e competências conectadas às relações colaborativas, contribuindo para fortalecer os laços de confiança, a segurança psicológica e o sentimento de pertencimento. Para isso, podemos utilizar como base a arquitetura da convivência, que possui os três pilares, destacados abaixo, já conectados com características que podem ser desenvolvidas:

  • Conversar: elementos relacionados à abertura, conhecer o outro, empatia, apresentar-se, conexão, presença, escuta ativa e confiança;
  • Conviver: elementos relacionados à comunicação positiva, forças pessoais, aceitar as diferenças, apreciar as complementaridades, fazer acordos, brincar, construir um “nós”;
  • Construir: elementos relacionados ao protagonismo, accountability, cooperação, focar no bem comum e no propósito da corporação.

 

Empresas tradicionais, inovadoras e em grande maioria as multinacionais com herança estrangeira, há tempos utilizam ações de team building como meio para incentivar, integrar e melhorar o desempenho de suas equipes. Vale destacar algumas características principais destes tipos de ações:

  • Os programas possuem uma contextualização lúdica, um enredo envolvente que cria a atmosfera de jogo. O jogo, por sua vez, proporciona um ambiente para ser, conviver e construir. Ali, o colaborador pode atuar em uma zona de segurança e conforto, arriscar, conversar, conhecer, interagir e colaborar, entre outras possibilidades;
  • São experienciais, ou seja, do tipo “mão na massa”. Inicia-se com a participação efetiva dos colaboradores e, em seguida, cria-se um momento de reflexão e processamento do que foi sentido e experienciado, um olhar para si, para o nós e para o todo. A partir daí, e com a condução de um facilitador, o participante poderá ser estimulado a conectar com o dia a dia de trabalho, o que faz sentido transformar e como iniciar esta jornada;
  • São trilhas experienciais desenhadas para que os colaboradores e organização possam se desenvolver como indivíduos e equipe, estimulando características como orientação para resultados, comunicação, lidar com conflitos, confiança, propósito, trabalho em equipe e senso de pertencimento.

 

A utilização deste tipo de método requer também um olhar atento para o ambiente. No geral, as pessoas têm feito muitas reuniões durante o período de trabalho, e para estas, utilizam aplicativos de videoconferência, como Zoom Meetings, Teams, Google Meet, entre outros. Com isto, patologias como o Zoom Fatigue, que é o estresse e esgotamento, causados pelas relações digitais, estão começando a aparecer.

Assim como antes da pandemia, faz-se necessário proporcionar experiências fora do convencional ou do ambiente da empresa e, neste momento, o que sugerimos são a utilização de aplicativos ou mecânicas onde os participantes possam interagir, relacionarem-se e construir juntos, preferencialmente fora dos padrões já utilizados, proporcionando experiências mais envolventes, engajadoras e significativas.

Além dos aspectos destacados, abaixo seguem algumas dicas e pontos que devem ser considerados para a realização desse tipo de ação de alto impacto ou programa de desenvolvimento de team building:

  • As ações devem considerar sempre o engajamento do colaborador e a conexão como equipe. Fuja de programas meramente competitivos ou gamificados, em que o participante “joga sozinho” ou há apenas um vencedor. Não quero dizer que a competição é ruim, tampouco que a gamificação não seja uma boa estratégia, porém esses elementos devem ser equilibrados, na dose certa, sempre considerando o engajamento e o fortalecimento do sentimento de equipe;
  • Proporcione experiências de descompressão que sejam leves e descontraídas. O brincar, como exemplo, pode gerar oportunidades riquíssimas para a saúde mental, aproximação entre os colaboradores e fortalecimento no senso de pertencimento;
  • Busque vivências que possam ser personalizadas e customizadas, em que elementos específicos sejam inseridos e desenvolvidos durante o jogo, como aspectos estratégicos da equipe ou organização, soft skills, valores e fatores conceituais e culturais. Dessa forma, você desenvolverá e fortalecerá o clima organizacional, alinhado com o propósito da empresa.

 

Sabemos que existem diferentes meios para aprimorar o clima organizacional, e que além de um diagnóstico bem-feito, possuir o entendimento e conhecimento de métodos e estratégias para o plano de atuação, poderá definir o sucesso do trabalho da organização.

Por isso, a Vetor tem investido em serviços que auxiliam seus clientes e parceiros no desenvolvimento e aprimoramento do clima organizacional. Fica aqui o nosso convite para você participar de uma das demonstrações da nossa plataforma gamificada de team building remoto.

Esperamos que este artigo tenha sido esclarecedor e agregador. Compartilhe conosco seus comentários, dúvidas e experiências.

Um abraço e até breve.

Mini Bio

Paulo Vinícius Souza
Dinamizador de Processos de T&D
MBA em Desenvolvimento Humano e Psicologia Positiva
Pós-graduado em Educação Lúdica
Master Coach em Coaching Integrado Sistêmico
Educador, Brincante, Recreador, Animador, Facilitador e Entusiasta da Ludicidade
Sócio e Focalizador na Team Building Brasil

 

Tem 35 anos de idade, é natural de São Paulo/ Capital, cresceu na Zona Leste de SP em Itaquera. Participou de grupos de jovens líderes durante a adolescência e formalizou-se como empreendedor aos 19 anos de idade. Atualmente reside em Atibaia/SP com sua esposa e sócia Ane e com o Davi, seu filho de 7 anos. Possui uma horta e gosta de praticar atividade física. É de bem com a vida. Como principais forças de caráter estão Criatividade, Inteligência Social, Trabalho em Equipe, Liderança e Critério. Tem se dedicado a estudos e práticas voltados para o desenvolvimento de equipes por meio de programas experiências, lúdicos e significativos.

 

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